quarta-feira, 28 de outubro de 2009

"We are the Champions"

Por Cartola Léo

No último dia 18 de outubro, São Paulo recebeu o fabuloso "circo da Fórmula 1". Com seus pilotos circenses e todos seus apetrechos, o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 ganhou um destaque a mais: Rubens, o nosso Rubinho Barrichelo estava na disputa direta pelo título de campeão mundial , caso ele ganhasse e caso Jason Button, companheiro de equipe de Rubinho na Brawn GP, terminasse a corrida em uma posição não favorável.

Rubinho largou em primeiro e Jason Button, em 14º! UHUU!! A torcida brasileira se encheu de esperança e todos estavam crentes que Rubinho adiaria o sonho do inglês. Quem adivinha o que aconteceu?
Após contar com uma certa "sorte de campeão", Jason Button se sagrou campeão, terminando a corrida em 5º. E pra alegria geral dos pessimistas de plantão, Rubinho chegou atrás de seu companheiro de equipe, acabando a corrida em 8º.


O Título foi muito comemorado pelo Inglês, que aliás, foi protagonista de uma comemoração no mínimo inusitada. Ainda dentro do carro, após receber a bandeirada, que inclusive foi dada por Felipe Massa, Jason Button entoou aos gritos o refrão da música "We Are The Champions (Nós Somos os Campeões)", clássico da banda também inglesa Queen. Viva ao Button, que foi campeão com louvor, após uma temporada muito competente.
Mas após o GP Brasil, muitos questionamentos foram feitos a partir desse resultado, fazendo com que uma análise geral da temporada fosse feita. Aí nós nos perguntamos: Por que Rubinho é tão azarado assim, ou será que ele é injustiçado? A culpa é de quem?
Questionamentos a parte, vamos ao que interessa. Até que ponto vale seguir a ordem de um superior? Calma, calma, Cartolas. Eu explico...

A Fórmula 1 ganhou um destaque maior nesse ano, depois do escândalo escandalosíssimo de Nelsinho Piquet, em 2008, que bateu o carro de propósito, no GP de Cingapura, a pedido do "todo poderoso" Flávio Briatore, também seu "todo poderoso" chefe da Renaut.
Como eu disse anteriormente, até que ponto vale seguir a ordem de um superior? Será que é realmente válido fazer algo que você sabe que é errado por ordem de alguém? Só porque essa pessoa está acima do você? ou por causa de um cargo? ferindo assim seus princípios e seu caráter?

Nelsinho Piquet não só colocou a integridade da Fórmula 1 em xeque, como também a sua própria. Poxa, o cara se jogou em um muro a 340 Kmh, por ordem de seu superior. Nelsinho arriscou sua vida a troco do que? De dinheiro? Eita mundinho capitalista... Ele ganhou foi fumo! Arriscando a sua vida assim, Nelsinho deveria ter cantado, ainda dentro do carro, a música "Love My Life (Amo a Minha Vida)", também do Queen. Quem sabe ele refletiria melhor...

Diversos casos desse gênero ocorreram na Fórmula 1, como aquele que novamente, o nosso Rubinho foi "obrigado" a deixar o fenomenal Michael Schumacher ultrapassá-lo na úlltima volta, em cima da linha de chegada. Naquele momento, ficou claro que a superioridade dos Cartolas da Ferrari falou mais alto do que a vontade de Rubinho em ganhar a corrida. Nesse momento, Rubinho, como bom companheiro que é, poderia cantar em seu cockpit da Ferrari a música "Friends Will Be Friends (Amigos serão Amigos )" também do Queen.

Em nenhum momento, Jason Button deve ser desvalorizado. Ao contrário. Button, como dito antes, foi competente demais em ganhar o título. Ele mereceu o título. Mas com tantos escândalos, será que existiu algum caso de manipulação por conta de politicagem na Fórmula 1?
Isso é uma pergunta que fica no ar e que não há como saber se é verdade, se ela própria não vier à tona.

Dessas acusações e desconfianças, incluímos fora o inglês Jason Button, que é o legítimo campeão da Fórmula 1, juntamente com o brilhante trabalho de sua equipe Brawn GP. Ele pode sim estufar o peito e cantar, "We Are The Champions, We Are The Champions"!
E pro Rubinho, resta cantar também, mais outra música do Queen "The Show Must Go On (O Show deve Continuar)". Afinal, o show realmente tem que continuar... Avante, Rubinho!

Fotos: globo esporte.com

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